A juíza Ariadne Villela Lopes, que preside o julgamento da esteticista Danielle Candido Cardoso, conhecida como Dani Bumbum, concedeu prazo à defesa da ré para juntada de documentos e oitiva de uma testemunha. O julgamento começou na terça-feira (26) e foi interrompido para a realização das medidas.
A magistrada, da 1ª Vara Criminal, ouviu os depoimentos de três testemunhas. A esteticista é acusada de fazer um preenchimento nos glúteos e nos lábios da microempresária Fernanda do Carmo de Assis, de 29 anos, no dia 4 de outubro de 2018. A vítima morreu nove dias após, de parada cardiorrespiratória, num hospital público, depois de passar mal em casa no dia seguinte ao procedimento estético.
O preenchimento foi feito na casa da vítima, em Ricardo de Albuquerque, zona norte do Rio. Três testemunhas ouvidas na época pela polícia reconheceram Danielle como envolvida na morte da microempresária.
Dani Bumbum chegou a ser presa, provisoriamente, mas teve a prisão revogada, com o compromisso de se apresentar todos os meses à Justiça, de não mudar de endereço sem comunicar ao juíz, nem de se ausentar por mais de 30 dias, sem autorização prévia.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, não há prazo para a continuidade do julgamento.