Cotidiano

Ação para coibir a utilização de câmaras de bronzeamento prende quatro pessoas

A Polícia Civil cumpriu, nesta quarta-feira (20), ordens judiciais de mandados de busca apreensão, visando coibir a utilização de câmaras de bronzeamento artificial.

Elas estão estão proibidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 2009. A polícia realizou o cumprimento a seis mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Alvorada.

De acordo com a polícia, na rua União em Alvorada, foi localizado um dos equipamentos de bronzeamento artificial. E também um furto de energia elétrica. No local, uma pessoa de 61 anos foi presa em flagrante.

Nessa mesma cidade, na Rua Getúlio Vargas, também se apreendeu um dos equipamentos. Uma uma pessoa de 55 anos foi presa.

Em Porto Alegre, uma maquina de bronzeamento artificial foi localizada, sendo presa em flagrante uma pessoa de 32 anos. O fato aconteceu na Avenida São Paulo.

Também na Capital, na rua Bom Jesus, outros três equipamentos foram localizados, motivo pelo qual foi presa em uma pessoa de 19 anos.

A Polícia Civil ressaltou que as máquinas de bronzeamento foram interditadas pela Vigilância Sanitária.

“Serão descartadas em local apropriado, pelos responsáveis apontados nos autos de infração, em local indicado pela Prefeitura Municipal do local do fato.”

Segundo a polícia, em dois dos locais na Capital as câmaras de bronzeamento artificial estavam nos fundos de lavagens de carro e em uma loja de roupas.

Nessas câmaras de bronzeamento existe uma “tendência” de aumento dos raios UVA e a diminuição dos raios UVB, o que proporcionaria “maior bronzeamento”.

Mas essa manipulação dos raios ultravioletas, em doses mais altas e mais baixas que a radiação solar, associadas ao pouco ar da câmara, pode trazer diversas consequências, como câncer de pele, envelhecimento precoce da pele, queimaduras, dentre outros.

Além disso, cabe destacar que não existe nenhum tipo de controle de qualidade desses equipamentos.

Operação

A operação foi coordenada pelo Delegado Joel Wagner, com apoio da Vigilância Sanitária Estadual do Rio Grande do Sul, Vigilância Sanitária Municipal de Porto Alegre e Vigilância Sanitária Municipal de Alvorada.

Os presos serão encaminhados ao sistema prisional, permanecendo à disposição do Poder Judiciário.

Os responsáveis pela ação não divulgaram as identidades das pessoas presas.