Taxa de desemprego avança e chega a 8% no país

Segundo o IBGE, havia 8 milhões de desempregados no país no trimestre encerrado em abril deste ano

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8% no trimestre encerrado em abril deste ano. O índice é superior ao observado no trimestre encerrado em janeiro deste ano (6,8%) e no trimestre encerrado em abril do ano passado (7,1%). Os dados, da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados hoje (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o IBGE, havia 8 milhões de desempregados no país no trimestre encerrado em abril deste ano, ou seja, um aumento de 18,7% em relação aos 6,8 milhões de desempregados no trimestre encerrado em janeiro deste ano.
No trimestre encerrado em janeiro, imediatamente anterior ao analisado, o desemprego foi de 6,8%. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (7), e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

Queda na renda

Como há queda na renda, mais pessoas estão procurando emprego para ajudar a compor o orçamento da família, o que contribui para o aumento do número absoluto de pessoas desocupadas. Os desocupados são formados por pessoas sem emprego, mas estão em busca de oportunidades.
Com a desaceleração na economia –o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre e queda na geração de vagas, o mercado não está sendo capaz de assimilar esses trabalhadores.
A Pnad investiga 70 mil domicílios em todas as regiões do país. É, portanto, mais abrangente que a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que pesquisa 44 mil domicílios nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil.
A pesquisa investiga a situação do desemprego mensalmente, mas por meio de recortes trimestrais móveis. Por isso, o IBGE recomenda para a Pnad comparação com os três meses imediatamente anteriores ao trimestre analisado ou a igual período do ano anterior.