Cotidiano

Polícia Civil prende 9 integrantes de quadrilha ligada ao tráfico de drogas

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisões preventivas em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí.

A Polícia Civil deflagrou Operação Fechamento para combater uma das principais organizações criminosas do Estado, voltada à prática do tráfico de drogas. A ação foi realizada pela Decap/Deic (Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais).

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisões preventivas em Porto Alegre, Alvorada e Gravataí. Nove pessoas foram presas durante a ação, de acordo com a Polícia Civil.

Preso no sótão de casa

Entre os presos está um dos comandantes da organização criminosa. Ele foi preso em uma residência no bairro Santana, em Porto Alegre. O indivíduo usava uma tornozeleira eletrônica cujo sinal indicava sua localização, porém os policiais não o encontravam. Após as buscas incessantes da equipe, os policiais civis o encontraram escondido no sótão da residência.

Conforme a investigação, alguns dos “líderes” do tráfico ligados a essa quadrilha já haviam sido presos. A ação de hoje foi para prender e descapitalizar os “braços” da orcrim (organização criminosa).

Segundo o delegado Arthur Raldi, durante as investigações foram identificados os principais integrantes da quadrilha. No final de 2017 foi preso um dos líderes no Paraná. E, no ano passado, outro foi pego no Paraguai. As investigações seguiram até que fosse possível identificar os principais membros deste “braço do grupo”, conforme o policial.

“Nesta operação, o principal ‘líder’ havia sido preso por esta especializada no município de Caiobá (PR), no final de 2017, quando se encontrava na condição de foragido desde março de 2016. Ele também possuía dois mandados de prisões contra si, sendo um mandado de prisão preventiva e um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória definitiva, resultando em uma pena de 33 anos e três meses de reclusão”, de acordo com o delegado Raldi.

A extensa folha de antecedentes do preso conta com diversos crimes gravíssimos. Dentre eles estão homicídio, roubo a estabelecimento bancário, roubo e clonagem de veículos e tráfico de drogas. Mesmo assim, o indivíduo foi beneficiado pela Justiça com progressão de regime.

Ele passou a ser monitorado por tornozeleira, em fevereiro de 2019, mas voltou a cometer crimes.

Advogado preso

Entre os presos da Operação Fechamento está um advogado. Conforme a Polícia Civil, ele atuava traficando drogas e armas para a quadrilha. O nome do preso não foi divulgado pela investigação, que ainda deve prosseguir nos próximos meses.