Forças de Defesa de Israel desencadearam na noite passada uma série de bombardeiros sobre posições da unidade de elite dos Guardas Revolucionários do Irã, nos arredores da capital síria, Damasco. Foram também atingidos componentes da defesa antiaérea do regime de Bashar Al Assad. Há notícias de pelo menos 11 mortos
A operação militar, de acordo com organizações militares do Estado hebraico, teve como alvos posições da Força Quds, a unidade de elite dos Guardas Revolucionários do Irã.
Os bombardeios seguiram-se ao disparo, na véspera, de um foguete, a partir da Síria, contra os Montes Golã – região anexada por Israel depois da Guerra dos Seis Dias, de 1967. O projétil foi interceptado pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro.
Por sua vez, as forças leais a Bashar Al Assad garantem ter abatido a maior parte dos mísseis lançados por Israel. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização com escritórios em Londres, teriam morrido pelo menos 11 combatentes pró-regime.
Em um gesto pouco comum, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram no Twitter o início dos ataques contra a Força Quds.
“Começámos a atingir alvos iranianos da Quds em território sírio. Advertimos as Forças Armadas sírias contra qualquer tentativa de atingir forças ou território israelitas”, diz a mensagem na rede social.
A mesma rede foi utilizada para publicar imagens da operação e enumerar alvos: locais de armazenamento de munições, uma posição no Aeroporto Internacional de Damasco, instalações dos serviços secretos iranianos e um campo de treino militar.
*Com informações da RTP (emissora pública de televisão de Portugal)