Greves de servidores em Porto Alegre e Novo Hamburgo seguem sem avanços

Paralisações afetam serviços a população nos dois municípios

Elas perderam espaço na mídia, mas prosseguem firmes e “fortes” segundo os servidores. As paralisações de municipários de Porto Alegre e Novo Hamburgo continuam no seu 6º e 25º dias, respectivamente. Há muitas semelhanças entre os grupos parados, inclusive a falta de negociação dos gestores municipais.
Em Porto Alegre, os municipários bloquearam pelo quarto dia consecutivo a sede administrativa da Prefeitura, que respondeu evitando negociação com o Simpa (Sindicato do Municipários de Porto Alegre). Os servidores da Capital pedem um novo sistema de cálculo de gratificações, além de reajuste nos salários e no vale alimentação. Escolas, postos de saúde e áreas administrativas são afetadas pela greve.
Em Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, a greve – que começou com os professores da rede municipal e se alastrou para outras áreas da administração hamburguense – pode ter um desfecho ainda hoje. A Câmara de Vereadores vota hoje os projetos de lei que podem conceder reajustes de 5% e 3,41% para os municipários. A paralisação já dura 25 dias e afeta principalmente as escolas.