Cotidiano

Cariocas e turistas se despedem da Árvore de Natal da Lagoa

Cariocas e turistas lotaram no fim da tarde de hoje (6) a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas para se despedir da Árvore de Natal da Lagoa, que será acesa neste domingo pela última vez neste verão. Com 70 metros de altura e 900 mil lâmpadas, a árvore vo...

Cariocas e turistas lotaram no fim da tarde de hoje (6) a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas para se despedir da Árvore de Natal da Lagoa, que será acesa neste domingo pela última vez neste verão. Com 70 metros de altura e 900 mil lâmpadas, a árvore voltou a ser uma das atrações da cidade neste fim de ano, após dois anos sem ser montada.

Para marcar o último fim de semana da árvore, atrações musicais gratuitas se apresentaram em um palco no Parque do Cantagalo, na Avenida Epitácio Pessoa. Antes de o sol se pôr, no entanto, o movimento na orla do ponto turístico carioca já era grande.

O vendedor de automóveis Marcelo Pinto, de 45 anos, e a analista financeira Márcia Farias, de 42 anos, foram pela primeira vez em família conhecer a árvore. Eles saíram de Vaz Lobo, na zona norte, para aproveitar o domingo de sol. Casados, eles haviam prometido ao filho Mateus, de 9 anos, que ele conheceria a árvore. Quando souberam que este era o último fim de semana, se deram conta de que não poderiam mais adiar a promessa.

“Estávamos com uma dívida com ele”, brincou Márcia, depois de tirar fotos do marido e do filho diante do pôr do sol no cartão postal. Os planos eram caminhar pela orla e comer em uma das muitas barracas de cachorro quente, pipoca, churrasquinho e tapioca montadas no local.

A vendedora Karolaine Alves, de 21 anos, mora na Rocinha e trabalha diariamente em uma barraca de tapioca na orla da Lagoa. Desde que a árvore foi inaugurada, em novembro, ela esteve no local todos os dias e conta que o movimento gerado pela atração é constante. Com o fim da temporada, ela vai voltar ao seu antigo local de trabalho: a Rua Santa Clara, em Copacabana, onde também vende tapioca.

“Lá o movimento é muito bom, mas aqui é maior. Fico aqui até meia-noite e tem gente”.