Greve dos municipários afeta escolas e saúde na Capital

A greve dos municipários de Porto Alegre, iniciada às 0h desta quarta-feira (20), afeta várias áreas de atendimento à população. As escolas e os postos de saúde são as áreas mais afetadas durante a manhã. A categoria pede reajuste salarial, no vale refeição e a retirada do projeto de lei municipal do “Efeito Cascata”, que transforma gratificações em abono e o que poderia fazer com que os salários dos servidores sejam reduzidos em 30%.
Os municipários montaram um acampamento em frente ao prédio da administração municipal, na Avenida Siqueira Campos, no Centro. Pelo menos 70%, dos cerca de 18 mil servidores devem aderir à paralisação, que terá uma assembleia geral na sexta-feira (22).
Conforme estimativa do Simpa (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre), 90% dos servidores da Secretaria Municipal da Educação aderiram à greve, o que faz que grande parte das escolas da Capital tenham suspendido as aulas. Ainda não há uma estimativa por parte da Prefeitura de quantas escolas não tem aulas.
Outra área bastante afetada é a da saúde. Unidades básicas e centros de referência, como o Centro de Saúde Modelo, no Centro, enfrentam falta de pessoal e as campanhas de vacinação são afetadas. Entretanto, em alguns locais, como no Pronto Atendimento da Lomba do Pinheiro, o atendimento é terceirizado e não há problemas no atendimento. A SMS (Secretaria Municipal da Saúde) informou que equipes estão sendo remanejadas para locais onde há falta de profissionais.