Cotidiano

Unirio vai tratar acervo do Conselho dos Direitos da Mulher do RJ

O acervo histórico do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro vai ser cuidado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), após a assinatura de um acordo de cooperação técnica firmado pela Secretaria de Estado de...

O acervo histórico do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro vai ser cuidado pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), após a assinatura de um acordo de cooperação técnica firmado pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos com a instituição. O termo do acordo foi publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 21 e divulgado hoje (26), na capital fluminense.

“Essa parceria era uma reivindicação antiga das conselheiras. Existe ali um material interessante, de várias décadas, que vem sendo reunido. É um acervo fundamental para a análise de toda política para as mulheres no nosso estado”, disse à Agência Brasil o secretário de Direitos Humanos, Átila Alexandre Nunes.

O acordo prevê também ajudar na capacitação das conselheiras. “Haverá um curso para várias agentes de políticas do estado como um todo. A ideia é que as vagas sejam ofertadas também para agentes públicas de organismos de políticas para mulheres de diversos municípios”, disse Nunes.

O termo de cooperação valerá por 24 meses, podendo ser prorrogado por igual período.

Transparência

Átila Alexandre Nunes disse que está entregando a secretaria a seu sucessor totalmente organizada. “Nós estamos fazendo uma sucessão de reuniões com a equipe de transição. Nós estamos sendo totalmente transparentes e abertos. Entendemos que o melhor para o estado e para as políticas das mulheres é ter uma transição completamente integrada”.

O secretário destacou que a próxima gestão já tem sinalizado que grande parte da equipe será mantida, salvo cargos de confiança. “Nosso objetivo este ano foi ter uma parceria total com a sociedade civil. Tanto é que a presidência do Cedim passou pela primeira vez para a sociedade, e não governamental, como tinha sido até então”.

Átila Alexandre Nunes afirmou que a expectativa é que as políticas voltadas para os direitos humanos e a defesa da mulher, dos idosos e da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros) sejam mantidas e intensificadas. “Porque o maior desafio é na questão orçamentária. E para isso é fundamental a parceria com os municípios. Acredito que no ano que vem isso seja intensificado”, disse Nunes.