As duas pessoas detidas na sexta-feira (21) por suspeita de “uso criminoso de drones” no aeroporto de Gatwick, em Londres, foram libertadas, depois de afastadas as suspeitas de que estivessem relacionadas a esse crime, informou hoje (23) a polícia de Sussex.
O agente responsável pela investigação, Jason Tingley, disse que os dois detidos, um homem de 47 anos e uma mulher de 54, cooperaram com a equipe e “deixaram de ser suspeitos” do incidente de Gatwick.
“É importante lembrar que quando alguém é detido no âmbito de um esforço para avançar na investigação não quer dizer que seja culpado”, afirmou Tingley, acrescentando que a polícia de Sussex não identificou as duas pessoas detidas publicamente.
No entanto, vários meios britânicos publicaram hoje os nomes e os apelidos dos detidos, assim como fotografias.
A polícia disse ainda que continua a investigação para encontrar os responsáveis pelo uso criminoso de drones, que provocaram duas vezes o fechamento do aeroporto, tendo afetado, desde quarta-feira (19) à noite, cerca de 1.000 voos e mais de 140 mil pessoas.
Na sexta-feira (21), o aeroporto, o segundo maior do Reino Unido, voltou a permitir decolagens e aterrissagens, apesar de ter sido detectado novamente um drone (aparelho voador não tripulado), que levou a uma breve suspensão dos voos, depois da reabertura de manhã.
Na quinta-feira (20), foram cancelados 760 voos e no dia seguinte, 155, o que atingiu mais de 120 mil passageiros a alguns dias do Natal.
No Reino Unido, o uso de drones perto de aeroportos é punido com pena de prisão de até cinco anos.