O resultado da Operação Héracles, que reuniu 1.900 agentes de segurança nesta quinta-feira (20), ficou bem abaixo do esperado. Dos 97 mandados de prisão emitidos contra alvos ligados a milícias, somente 27 foram cumpridos. A suspeita é que houve vazamentos de informações.
Das prisões divulgadas no balanço final, 21 foram resultantes do cumprimento de mandados de prisão de capturados e cinco de mandados de prisão de réus que já se estavam presos. Também houve prisão em flagrante de um policial militar suspeito de ter vazado a operação.
Foram apreendidas 10 armas de fogo, sendo três fuzis e sete pistolas, além de diversos carregadores, munições, rádios comunicadores, R$ 28 mil em dinheiro, um veículo e duas motocicletas.
Foram empregados na ação 1.700 militares das Forças Armadas e 200 policiais civis, com apoio de aeronaves e veículos blindados. A operação contou com participação de promotores do Ministério Público. O principal alvo da operação, o miliciano Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, não foi localizado.
Participam da ooeração a Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, e o Comando Conjunto, que coordena as ações das Forças Armadas durante a intervenção federal na área de segurança no Rio de Janeiro,