Fraudes apuradas pela Leite Compen$ado contabilizam R$ 19 milhões

Após dois anos de apurações da Leite Compen$ado, a Receita Estadual já contabiliza R$ 19 milhões devidos ao fisco, entre ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sonegado e as respectivas multas pelas fraudes. Nessa quarta-feira (13) foi deflagrada a 8ª ação contra a mistura de químicos para “fazer o leite render”.
A 8ª fase da Operação Leite Compen$ado detectou fraudes para disfarçar leite azedo que era repassado ao consumo. O produto era alterado em termos de quantidade densidade e a acidez elevada do leite, adicionando água, sal, açúcar, amido de milho e até mesmo soda cáustica. As irregularidades envolvem uma empresa transportadora e uma cooperativa de produtores que atuavam nos municípios de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos.


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Desde a primeira edição em 2013, a Receita Estadual vem agindo contra as fraudes contra o consumo e também apurando sonegação fiscal praticada pelas empresas envolvidas. “Esperamos a conclusão de mais uma auditoria fiscal ainda neste mês sobre outra empresa envolvida em edições anteriores da Operação Leite Compen$ado. Nesta operação, estaremos buscando mais provas de sonegação fiscal para futuras auditorias”, afirmou o chefe da DFC (Divisão de Fiscalização e Cobrança) da Receita Estadual, Edison Moro Franchi.
Com autorização judicial, são feitas pesquisas no banco de dados da Receita Estadual, para detectar as compras de produtos utilizados pelos fraudadores para adulteração do leite, tais como: peróxido de hidrogênio (água oxigenada), hidróxido de sódio (soda cáustica), bicarbonato de sódio, citrato de sódio, cal hidratado, amido de milho, carbonato de cálcio, cloreto de sódio (sal), detergente, espessantes, ureia e formol.