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Enviado dos EUA visitará Coreia do Sul em meio à tensão

O Departamento de Estado dos EUA informou que o enviado especial dos EUA na República Democrática Popular da Coreia (RPDC), Stephen Biegun, viajará hoje (19) para a Coreia do Sul. A visita ocorre até sexta-feira, quando Biegun se encontrará com Lee ...

O Departamento de Estado dos EUA informou que o enviado especial dos EUA na República Democrática Popular da Coreia (RPDC), Stephen Biegun, viajará hoje (19) para a Coreia do Sul.

A visita ocorre até sexta-feira, quando Biegun se encontrará com Lee Do-hoon, representante especial da Coreia do Sul para assuntos de paz e segurança na Península Coreana, para fortalecer a coordenação bilateral na desnuclearização da península.

Durante o encontro, Biegun e Lee também copresidirão uma reunião bilateral do grupo de trabalho para alcançar a meta de desnuclearização, inclusive através de projetos de cooperação inter-coreana, acrescentou o comunicado.

A visita de Biegun ocorre em um momento delicado quando Pyongyang lança duras palavras em Washington durante o final de semana por impor sanções contra autoridades da RPDC, criticando o Departamento de Estado dos EUA por estar “inclinado a trazer as relações norte-americanas à condição de ano passado, que foi marcada por trocas de fogo”.

O presidente norte-americano Donald Trump se encontra com o líder da Coreia do Norte Kim Jong-Un - REUTERS/Jonathan Ernst

Trump e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, durante encontro em junho deste ano  REUTERS/Jonathan Ernst

Enquanto isso, Pyongyang e Seul estão no caminho de formar um relacionamento mais próximo. Os dois lados realizarão uma cerimônia de inauguração na semana que vem, na estação Panmun, na cidade fronteiriça de Kaesong, na RPDC, para modernizar e, eventualmente, conectar a ferrovia e a rodovia.

O conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, disse recentemente que a China encoraja os Estados Unidos e a Coreia do Norte a promover a desnuclearização na Península Coreana.

*Com informações da agência chinesa Xinhua