O Ministério Público do Rio Grande do Sul demonstrou que trata os profissionais do Grupo RBS de forma diferente dos demais jornalistas gaúchos. Em uma postagem sobre a condenação de um estuprador, a assessoria de imprensa do órgão deixou no título “Esperar ZH dar”. Ou seja, a informação só seria publicada na página do órgão público após uma empresa privada – e que cobra pela leitura de notícias em seu site – divulgasse a informação com “exclusividade”.
Para deixar ainda mais claro: é visível que apenas uma empresa, em especial a marca de “Zero Hora”, recebeu a informação com antecedência. Aos demais profissionais gaúchos resta esperar o “furo” do concorrente e ter que se contentar com o texto frio do release no site do Ministério Público.
A redação do Agora lamenta que funcionários públicos se disponham a privilegiar uma empresa. Mais do que isso: é desrespeitar o leitor. É tratar com desdém profissionais que estão trabalhando em outros veículos que não sejam a RBS.
Até às 19h15 o Ministério Público não havia se manifestado sobre o assunto.