Cotidiano

Receita e PF apreendem mais de 285 kg de cocaína no Porto de Santos

Em operação conjunta realizada hoje (3) com a Polícia Federal (PF), as equipes da Alfândega da Receita Federal apreenderam mais de 285 kg de cocaína no Porto de Santos. A droga estava escondida na estrutura de um contêiner que seria embarcado em navi...

Em operação conjunta realizada hoje (3) com a Polícia Federal (PF), as equipes da Alfândega da Receita Federal apreenderam mais de 285 kg de cocaína no Porto de Santos. A droga estava escondida na estrutura de um contêiner que seria embarcado em navio destinado a Hotterdam, na Holanda. Segundo a Receita, as operações no Porto de Santos já localizaram mais de 22 toneladas de cocaína em cargas de exportação.

O contêiner identificado nesta segunda-feira levaria limões frescos para o país europeu. De acordo com a assessoria da Receita, o que levantou a suspeita das equipes foi, após abrir a carga, identificar as marcas de duas fileiras de solda no assoalho.

Também chamou atenção a diferença de altura quando comparada à de outros contêineres. Houve ainda a indicação positiva dos cães de faro da Receita Federal, aumentando ainda mais a suspeita. 

“Aberta uma ‘janela’ no meio do assoalho do cofre metálico, chegou-se à carga oculta: 252 tabletes, pesando 285 kg de cocaína”, informou a assessoria da Receita.

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Cocaina aprrendida estava em container que levava limões frescos – Receita Federal

Um dia antes, no domingo (2), também em operação com a PF, a Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos, havia localizado 402 kg de cocaína escondidos em um contêiner destinado também à Europa. A cocaína foi localizada em tabletes, em nove bolsas do tipo esportiva, próximas à porta do contêiner.

“Graças ao trabalho de análise de risco baseado em critérios específicos, inclusive fazendo uso de imagens não intrusivas [raio-X], equipes da Receita Federal selecionaram um contêiner com carga regular de ‘tabaco não manufaturado’ vinda do Porto de Paranaguá e com destino a Antuérpia, na Bélgica”, disse a assessoria. 

De acordo com a Receita, a suspeita é que a droga tenha sido inserida sem o conhecimento dos exportadores e importadores, por meio de uma técnica criminosa denominada de rip-on/rip-off (a droga é colocada clandestinamente no contêiner pouco antes do embarque à revelia do dono da carga).