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Manifestantes contra Cúpula do G20 provocam distúrbios em Montevidéu

Pelo menos cem manifestantes percorreram a principal avenida de Montevidéu, no Urugai, em protesto contra a Cúpula dos Líderes do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), realizada em Buenos Aires, na Argentina, e vandalizaram edifícios e provo...

Pelo menos cem manifestantes percorreram a principal avenida de Montevidéu, no Urugai, em protesto contra a Cúpula dos Líderes do G20 (que reúne as maiores economias mundiais), realizada em Buenos Aires, na Argentina, e vandalizaram edifícios e provocaram distúrbios na cidade.

Os integrantes da mobilização, convocada pela Coordenadora Anti-G20 Uruguai com o apoio de diversas organizações sociais do país, marcharam ontem (30) pelo centro da capital em rejeição da presença de “líderes de potências belicistas” na América Latina.

Os manifestantes lançaram bombas de tinta e picharam mensagens contra o G20 e símbolos anarquistas em diversos locais da principal avenida da capital uruguaia  assim como na embaixada da França no Uruguai e no Auditório Nacional del Sodre, sede do Balé Nacional.

Alguns manifestantes usando capuz e com os rostos cobertos agrediram jornalistas e cinegrafistas, lançando pedras e jogando tintas contra as câmeras, até que finalmente a marcha se dispersou após a chegada de agentes da Polícia Nacional e da Guarda Republicana.

Antes dos distúrbios, uma das porta-vozes do protesto leu um manifesto no qual descrevia os motivos da convocação.

Um porta-voz do grupo, que não se identificou, afirmou que a mobilização é contra  as políticas que impulsionam beneficiam os países mais poderosos, empresas e organismos internacionais. Segundo o mesmo porta-voz, as propostas debatidas no âmbito do G20 não beneficiam a população.

No último dia 15 de novembro, o parlamento do Uruguai aprovou uma lei que permitiu o ingresso de tropas americanas ao país por ocasião da cúpula do G20 que termina hoje (1º).

O Uruguai permitiu assim a entrada de oito aeronaves da Força Aérea dos EUA com 400 pessoas, entre civis e militares. 

*Com informações da Agência EFE