No transporte coletivo de Canoas, na região metropolitana, os idosos, pacientes com HIV e portadores de necessidades especiais, tem direito à gratuidade na passagem. Já, os estudantes ganham meia-tarifa, ou seja, eles pagam apenas a metade do valor. Tudo isso só é possível para quem tem o cartão “TEU” que é a bilhetagem eletrônica implementado pela Metroplan e utilizado em várias cidades da região. O problema é que nem todos os usuários utilizam o sistema de forma correta.
Segundo a empresa Sogal, que opera transporte coletivo em Canoas, durante o mês de março foram registradas 107,9 mil utilizações específicas do TEU. São passageiros que embarcaram no ônibus e passaram o cartão com algum tipo de gratuidade. Deste total, foi feito um pente fino em 9.671 das utilizações.
Dessas, cerca de 10% das pessoas cadastradas não eram a mesma que passou a roleta. Como a passagem tem uma tarifa de R$ 2,95, a Sogal estima um prejuízo mensal entre R$ 28 mil a R$ 30 mil. Esse mau uso de alguns usuários é refletido no cálculo que é realizado para o reajuste anual da tarifa.
Na Capital, no ano passado, também foi descoberta uma fraude nas isenções do cartão TRI, sendo que mais de 400 cartões foram cancelados por irregularidades.
Cotidiano
Empresa de ônibus de Canoas descobre fraude em cartões de isenção
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