Metroviários ligados ao SindimetrôRS anunciaram uma paralisação de 24 horas na operação da Trensurb na segunda-feira (8). Uma assembleia geral extraordinária foi realizada nesta sexta-feira, confirmando a intenção de interromper as atividades do metrô.
Se confirmada, nenhum trem deve circular na segunda-feira. A Trensurb foi procurada, mas não se manifestou sobre a mobilização dos funcionários. Em outras oportunidades, a empresa estatal entrou na Justiça para impedir a interrupção total da prestação de serviço.
Nas redes sociais, a assessoria de comunicação da companhia respondeu usuários que questionaram o indicativo de paralisação com uma mensagem em que afirma que “não medirá esforços a fim de manter o serviço essencial de circulação de trens na próxima segunda-feira”, sem dar maiores detalhes.
Conforme o Sindimetrô, a principal reinvidicação é o cumprimento do acordo coletivo. A categoria também é contra a privatização do serviço, que considera “tragédia anunciada”, por causa do aumento de tarifa e queda da qualidade.
A mobilização pela greve, no entanto, vem ocorrendo há mais tempo. Uma assembleia dos metroviários realizada no dia 28 de abril já tinha decidido por uma greve geral por tempo indeterminado. No entanto, os servidores recuaram e decidiram por uma interrupção por apenas um dia.
A operação da Trensurb é responsável pelo transporte de cerca de 110 mil passageiros por dia. Em caso de paralisação, a Metroplan ativa um protocolo em que as linhas de integração com o metrô são desativadas e os coletivos passam a circular entre a cidade de origem e Porto Alegre pela manhã. Na parte da tarde, acontece o inverso.
Resposta da Trensurb aos usuários
Em relação ao indicativo de paralisação anunciado pelo Sindimetrô, informamos que a empresa não medirá esforços a fim de manter o serviço essencial de circulação de trens na próxima segunda-feira (8/5). As informações essenciais para os usuários serão divulgadas em nossos canais oficiais de comunicação em momento oportuno.