O Ministério do Desenvolvimento Regional realizou uma coletiva de imprensa, na noite desta segunda-feira (16), para orientar a população sobre os cuidados que devem ser tomados em relação ao ciclone subtropical, que pode atingir principalmente o Rio Grande do Sul e Santa Catarina a partir desta terça-feira (16).
Nomeada pela Marinha como Yakecan, o som do céu em tupi-guarani, a tempestade deve ganhar intensidade durante a tarde desta terça, com rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o risco de virar um furacão não está descartado. Atualmente, encontra-se no “nível laranja” de alerta, podendo passar para o vermelho, nível máximo, conforme a evolução.
Conforme o Inmet, há a classificação de furacão quando os ventos ultrapassam 120 km/h, além de outros fatores. Na coletiva, o diretor do Inmet, Miguel Ivan, disse que quando a Marinha nomeia um ciclone, há grandes riscos de estragos.
O ciclone pode apenas ficar em alto-mar, causando menos prejuízos, mas somente análises futuras vão definir precisamente o impacto.
No Rio Grande Sul, as áreas que estão mais em perigo são: Região Sul, Região Metropolitana (incluindo Porto Alegre), Litoral Sul e Litoral Norte.